top of page
Foto do escritorMarkEsalq USP/ESALQ

Aterrorizar os clientes: Como NÃO fazer Marketing!

Atualizado: 17 de nov. de 2022

“A propaganda é a alma do negócio” e “o cliente tem sempre razão” são frases comuns no mundo das vendas, já que empresas não só tem o objetivo de vender seu produto ou serviço, mas também de atrair o cliente, fazer com que ele lembre da marca e que “volte sempre”. Entretanto, quando o marketing causa uma repercussão negativa da marca diversos prejuízos podem ser citados, desde a perda de capital e de clientes.

Faz parte tentar novas ideias, explorar novos horizontes, testar técnicas diferentes, mas algumas tentativas de marketing foram ambiciosas demais e acabaram assustando e aterrorizando seu público ao invés de atraí-lo.

Com isso, o MarkEsalq reuniu uma coletânea de práticas de marketing que não contribuíram com a imagem da empresa.


1. GAP

Uma das marcas de roupa mais conhecidas com lojas distribuídas em todo o globo, desde o Japão até a Irlanda. Mas, a GAP cometeu um grande erro, em 2010, que deixou todos bem confusos: a alteração da sua identidade visual de forma brusca.

O logo que todos conhecem já estava sendo utilizado por mais de 20 anos e na tentativa (ambiciosa) de tentar deixá-lo mais moderno resultou no susto e rejeição de seus clientes.

Por consequência, sete dias depois do anúncio, a GAP voltou atrás na sua decisão e continua até hoje com o logo de mais de 20 anos.


2. NIKON

A corporação japonesa de câmeras fotográficas, lentes objetivas, flashes, filtros, binóculos e outros produtos ópticos fez um anúncio nada diverso.

O problema foi a falta de diversidade, já que dentro dos convidados, nenhuma era mulher. Depois das críticas recebidas a Nikon postou em suas redes sociais a importância da representatividade feminina na fotografia.





3. BOMBRIL

Nem a empresa brasileira de produtos de higiene e limpeza doméstica conseguiu evitar de deixar seus clientes assustados com seu marketing.

Em 2012, a Bombril lançou a campanha “Mulheres que brilham”. O problema é que em seu logotipo continha uma mulher com cabelos crespos, que causou uma reação negativa, pois o público acusou a empresa de relacionar a palha de aço com o cabelo crespo.

A Bombril publicou um pedido de desculpas, esclareceu que não tinha a intenção de fazer qualquer relação racista e alterou o logotipo.


Portanto, o planejamento estratégico de uma campanha de marketing deve levar também em consideração a aceitabilidade do público, certificar que existe diversidade e que nenhum grupo está excluído ou menosprezado, como nos exemplos citados.


Gustavo Maximiano Alves



100 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page